11 de maio de 2014

O melhor de Roma!!

Um parque de diversões para apreciadores da história e arquitetura. Um tesouro inesgotável para amantes da arte e cultura. Uma metrópole eletrizante de trânsito caótico. Um agitadíssimo centro com tudo do melhor para boêmios, modernos, glutões e fashionistas. Roma consegue ser tudo isso e muito mais. São inúmeros os atributos que a capital italiana, atualmente habitada por cerca de 2,8 milhões de pessoas, acumulou em seus 2.700 anos de história, sendo que durante boa parte desse período foi o epicentro do império que dominou o mundo por 500 anos. A “Cidade Eterna” tem tantas atrações imperdíveis que aos visitantes sempre se recomenda voltar. Mesmo assim, joga a favor dos turistas o fato de a maioria das atrações mais procuradas se concentrarem em uma área perfeitamente viável para a exploração a pé. Porque se o Coliseu, a Fontana di Trevi e o Vaticano são obrigatórios, igualmente indispensáveis é saborear o prazer de cafés ou barzinhos, como bons romanos, enquanto admira cada praça, monumento ou museu.

O que fazer em Roma

Foro Romano
Está para Roma mais ou menos como a Acrópoles para Atenas. Centro da cidade durante o Império, o Foro Romano reunia os edifícios nos quais funcionavam os principais órgãos burocráticos, como os tribunais, além de estabelecimentos comerciais, templos religiosos e redutos boêmios. O que sobrou desses prédios ainda está lá, o que significa um farto cardápio de história e arquitetura a ser degustado ao ar livre, ao pé do Monte Palatino. Entre as principais ruínas se encontram o Arco de Tito, do ano 81 d.C., o Templo de Saturno, do século 5 a.C., e a Basílica Giulia, cujas origens remontam ao ano 54 a.C..
O ingresso para o fórum romano é combinado com o do Monte Palatino, museus e o Coliseu. A área do hipódromo, adjacente, tem acesso gratuito.

Pantheon
O Panteão (Pantheon) é o monumento mais bem preservado da Roma Antiga é originalmente politeísta, já que seu arquiteto, Marcus Agrippa, dedicou-o a uma série de deuses. Ao longo de seus mais de 2 mil anos de existência, teve serventias religiosas (desde o século 7 é um templo católico) e passou por diversas transformações, parte delas devido aos incêndios que afetaram a edificação. Destacam-se suas grandes colunas coríntias e os túmulos do rei Vitório Emanuel II e de Rafael.
O grande destaque, porém, é a grande cúpula (rotonda), arrematada por um engenhoso óculo que permite a entrada de luz natural. Por ser hoje uma igreja cristã, sua entrada é gratuita.

Coliseu
Um dos ícones arqueológicos e turísticos mais famosos do mundo, o Coliseu de Roma, o maior anfiteatro da cidade, começou a ser construído no ano 72 d. C., pelo imperador Vespasiano, para ser inaugurado oito anos mais tarde por seu filho Tito.
Viria a se tornar o grande símbolo do Império Romano com sua descomunal arena que chegou a comportar 70 mil pessoas. Elas tomavam assento para acompanhar lutas entre gladiadores, massacres entre animais ferozes, extermínios humanos e até batalhas navais, viabilizadas por toneladas de litros de água importadas de aquedutos. Há séculos as bárbaras orgias não fazem mais parte da programação, e uma visita ao Coliseum, uma das Sete maravilhas do Mundo, continua sendo um dos lugares mais apreciados da cidade.

Fontana di Trevi
Roma, a cidade das fontes, teve uma delas eternizada pela cena de La Dolce Vita, de Federico Fellini, em que o personagem de Marcelo Mastroianni é convidado a banhar-se nas águas da enorme e barroca Fontana di Trevi pela femme fatale vivida pela atriz Anita Eckberg. Trata-se de um clássico romano absoluto, sobretudo à noite, apesar do clichê. O direito à sua contemplação é gratuito, claro, mas separe uma moeda para manter a tradição, jogando-a de costas e com a mão direita sobre o ombro esquerdo. Isso siginificará que você um dia retornará à cidade. Um segundo níquel, dizem, garante um desejo realizado.

Campo di Fiori
Nos finais de tarde de verão, com seus casarões dourados pela luz do sol, a praça Campo di Fiori se torna absolutamente irresistível. Ainda mais sabendo que alguns dos bares mais aconchegantes da cidade estão aqui, prontos para abastecerem a clientela, jovem em sua maioria, com taças de vinho ou copos de cerveja gelada, para um bom happy hour. Ao centro, emerge imponente a estátua de Giordano Bruno.

Piazza del Campidoglio
Uma réplica da estátua equestre de Marco Aurélio é o umbigo da Piazza del Campidoglio, desenhada por ninguém menos que Michelangelo. A estátua original fica ali pertinho, no Museo Capitolini, que ocupa dois edifícios na mesma praça próxima ao Foro Romano.

Piazza Navona
Construída sobre as ruínas de um antigo estádio romano, nesta agradável praça encontram-se cafés, restaurantes e artistas vendendo seus trabalhos. Contudo, o que faz da Piazza Navona em um dos espaços públicos mais belos de Roma é a combinação de três belas fontes (a Fontana dei Quattro Fiumi, ao centro, com um obeliso egípcio, homenageia quatro grandes rios: Nilo, Danúbio, Prata e Ganges), igrejas como Sant'Agnese e palácios renascentistas, como o Pamphilj, sede da embaixada brasileira na Itália.

Piazza di Spagna
Toda uma geração sonhou com Roma após ver Audrey Hepburn sorvendo um gelatto com Gregory Peck em Roman Holiday, filme de 1953. O par aparecia na famosa escadaria, próximo da ainda mais célebre fonte do século 17 em forma de barco, Barcaccia, em estilo barroco. Juntamente com a igreja Trinità dei Monti, do século 16, que fica lá no topo, esses são os elementos que tornam a Piazza di Spagna um dos pontos favoritos de quem vai à cidade. Completam o cenário as palmeiras e casas em agradável coloração rosa e os arranjos de flores ao longo da escadaria.

Piazza Della Rotonda
Outro cenário tipicamente romano: de um lado, pequenos prédios coloridos de quatro andares, do outro, o eterno Pantheon. Por baixo de tudo, um simpático piso de paralelepípedos. Ao centro, a Fontana del Pantheon, esculpida em mármore no século 16, e o obelisco trazido do antigo Egito. Tomar um espresso soberbamente tirado nos vários cafés dessa praça sai bem mais caro que a média, mas observar o povo passando em tal cenário é simplesmente imperdível.

Vaticano
No lado ocidental do Tibre, uma majestosa cúpula domina os céus de Roma. O impressionante domo da Basílica de São Pedro é apenas um dos magníficos marcos do menor estado independente do mundo, o Vaticano. Sede da Igreja Católica, seu soberano é o Papa, seus domínios, uma impressionante coleção de obras de arte, monumentos, capelas, igrejas e obras arquitetônicas que resumem boa parte da produção intelectual e artística do Ocidente.

Basílica de São Pedro
A principal igreja da cristandade, onde estão a Pietà de Michelangelo, o baldaquino de Bernini e onde o sumo pontífice celebra missas.
A Praça de São Pedro, a monumental praça em frente à basílica é abralada pela impressionante colunata de Bernini e dezenas de estátuas de santos. Ao centro, um obelisco egípcio, um símbolo da dominância de Igreja sobre o paganismo.

Museu do Vaticano
Coleção de arte da Santa Sé, incluindo o impressionante acervo de antiguidades orientais, clássicas, etruscas e medievais, incluindo peças do Egito Antigo. Os destaques são as Salas de Rafael, a Capela Sistina, a Galeria de Mapas e a Pinacoteca, onde há obras de Rafael, Ticiano, Bellini, Giotto, Perugino e Fra Angelico.

Castel Sant´Angelo
Antigo mausoléu do imperador Adriano, transformado em prisão e fortaleza, hoje o edifício circular guarda parte da coleção de arte do Vaticano. Um castelo que data do ano 123 d.C. e em excelente estado de conservação, é uma das edificações mais imponentes de Roma. Não por acaso, o mausoléu do imperador Adriano foi escolhido por Puccini como cenário para o suicídio da protagonista em sua célebre ópera Tosca. À beira do Rio Tiber, é envolto por aura de mistério quando recebe a iluminação noturna. Nas dependências há também um museu com quadros, esculturas e peças de coleção, como armas, armaduras e outras, compiladas a partir do século 15.

Villa Borghese
Nesse gostoso parque de 80 hectares, é possível alugar bicicletas, passear de barquinho no lago artificial, organizar um piquenique, pegar um cinema, ir ao zoológico Bioparco e visitar a deslumbrante Galleria Borghese, que inclui a principal escultura de Bernini, a fenomenal Il Ratto di Proserpina, e o quadro Ragazzo col Canestro di Frutta, de Caravaggio.

Via cola di Rienzo
É a melhor rua de compras do bairro de Prati, com um dos calçadões mais animados da cidade. Tem lojas famosas, italianas e internacionais: Miss Sixty, Fornarina (ótima para jeans), Body Shop, Intimissim, Yamamay e muito mais. 

Via Dei Condotti
É a rua mais chique da cidade, onde ficam as grandes grifes como Valentino, La Perla, Cartier, Prada, Dior, Bulgari, entre outras. A elegância da Via dei Condotti extravasa pelas ruas da redondeza, como a Via Borgognona e a Via Frattina.

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